DIA DO FILATELISTA

terça-feira, 5 de março de 2013

O primeiro selo














O selo nasceu na Inglaterra, em 1840, a partir da necessidade de se estabelecer um padrão de tarifas postais para toda a nação. Antes de existir, o destinatário arcava com as despesas de correspondência. Com os selos, foi possível uniformizar as taxas de todas as regiões de uma nação e, posteriormente, implantar um sistema postal de âmbito internacional.
A idéia de criação do selo era parte de um projeto de reforma do sistema postal inglês, concebido por Rowland Hill, que foi também o responsável pelo esboço do primeiro exemplar, com a estampa do perfil da Rainha Vitória. Os primeiros selos foram colocados à venda ainda em 1840 e eram conhecidos como Penny Black, uma alusão a seu preço, um penny, e a sua cor, preta

A Filatelia no Brasil

Seguindo o exemplo da Inglaterra, o segundo selo foi lançado em Zurique, em 1943. Em agosto do mesmo ano, o Brasil emite o terceiro selo do mundo, o “Olho de Boi”, que é hoje uma raridade e vale de 100 a 4 milhões de francos (cerca de 660 mil dólares), dependendo da peça.
A Filatelia no País prosseguiu com a criação dos selos “Inclinados”, em 1844, “Olhos de cabra”, em 1850 e “Olhos de gato”, em 1854. Outros destaques que um bom filatelista apreciaria são os primeiros selos comemorativos, celebrando o 4.º Centenário do Descobrimento do Brasil, em 1900; os selos alusivos ao 3.º Congresso Pan-Americano, em 1906; o primeiro carimbo comemorativo, em 1904, relativo aos 50 anos de emancipação política do Paraná.
Sucederam-se muitas mudanças no sistema postal brasileiro. Os selos contribuíram para registrar estes acontecimentos, como foi o caso da criação do serviço postal aéreo, em 1920, com selos exclusivos no período de 1927 a 1934.
A impressão dos selos melhorou a partir de 1968. O ano seguinte também foi importante, quando a então recém-criada Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) serviu de trampolim para a melhoria da qualidade das emissões comemorativas, o que rendeu aos selos brasileiros vários destaques e prêmios internacionais

Selo com defeito vale mais

Muitas vezes, um defeito de fabricação, algumas manchas e outras pequenas imperfeições podem dar um toque especial ao selo, valorizando-o ainda mais. Um dos “defeitos especiais” clássicos e bastante apreciados é o papel marmorizado, que recebe este nome quando apresenta pequenos veios, semelhantes à textura do mármore.
Quase imperceptíveis (só são vistos contra a luz ou apenas com ajuda de benzina), estes veios nada mais são do que falhas na fabricação do papel. Ninguém adivinharia que o mau preparo do caulim e da caseína, que fazem parte da produção deste tipo de papel, aumentariam tanto o valor real de um selo

1 comentários:

Sol Oliveira disse... [Responder comentário]

Amiga posso deixar uma dica?
Para enviar teus links no grupo, primeiro clique em comentar, assim lá no navegador vai aparecer o link da tua postagem. as pessoas virão direto ao post. Valeu??
Um beijos] e bom dia!

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