Soneto do amigo

domingo, 10 de novembro de 2013


Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes

1 comentários:

araci disse... [Responder comentário]

Oi Verinha!!! Sou apaixonada por bordados e crochês, então, vim fazer uma visitinha no seu blog, para seguir, conhecer seus trabalhos e ter mais uma amiga para aprender, compartilhar, divulgar, trocar idéias, etc. Lhe desejo um abençoado domingo e muitas vitórias!! Bjss

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